terça-feira, 21 de abril de 2009

Aonde foram parar os tênis All Star de Nova Friburgo?

Ontem, segunda feira, estava em casa quando a Lily Jung e não a Marinho, recebeu um telefonema bem chato. Havíamos perdido um amigo - bom é saber que os anjos terão uma nova e boa companhia.

Logo depois subimos correndo para Friburgo. Com isso, precisei comprar um tênis, já que tinha subido só de chinelo e haveria o enterro no final da tarde. Começamos então a gincana de procurar um All Star.

Fomos a mais de cinco lojas diferentes, e o All Star de couro tinha desaparecido das lojas.  No final, na última loja, consegui... sendo que era um número maior que o meu e da cor que não queria. Mas ok, estava agora com o tênis... Finalmente.

Ficamos impressionadas pensando aonde tinham ido parar todos os All Star da Cidade...

No velório, que sempre é um momento complicado, além do nosso amigo, na Capela havia um outro defunto, e era a mãe de um deputado da região. Sabe como é enterro de político, e, no caso mãe de político, tinha tanta gente que ficamos com a impressão de que as pessoas que não viajaram no feriado, foram todas parar lá, na Capela do São João Batista em Friburgo. Coisas de cidade pequena e politicagem de #$%¨&**+#$!

Fiquei do outro lado da rua observando tudo e todos, já que era o que me restava ali. Cemitério é sempre muito sufocante pra mim. Fiquei lá olhando de um lado para o outro imaginando milhões de coisas até que BUMMMM... Encontrei todos os All Star que sumiram das vitrines da cidade de uma vez só!

E eis a descoberta!! É que existe agora uma nova safra na cidade... Apelidamos  papatasteen”. TODAS ELAS COM UM ALL STAR NO PÉ.

Agora, somos mais e, pelo que pude ver , o estoque de All Star vai ter que ser bem maior na cidade. Coisa de novos tempos e velhos rumos. 

sábado, 4 de abril de 2009

A tonta lua

A minha geração não era a do Menudo, disso eu escapei! Não precisei me apresentar para a luz vestida de Ricky... mas como toda criança paguei meu mico.

Quando era pequena estudava numa pequena escola na Rua Santa Clara em Copacabana, o Recanto Infantil. Era uma casa charmosa, com um pátio interno onde morava a tartaruga... isso mesmo, o meu colégio tinha uma tartaruga! Não me lembro o nome dela mas lembro que ela tinha uma casa de azulejos de pastilhas com uma piscina, todos os dias eu falava com a tartaruga... mas isso fica para depois em outro causo...

Entrei para o jardim da infância, as turmas eram pequenas e nosso lanche era sanduíche com Tanjal. Argh! Até hoje não consigo tomar suco de tangerina porque me lembro da lata branca, rugosa, com uma enorme tangerina vetorizada... um dos meus amigos tomava coca-cola todos os dias, e perguntei a professora porque só ele tinha esse privilégio, mas segundo ela, o médico dele tinha pedido... ainda bem que minha mãe me fez tomar tanjal!

Como todo pequeno colégio, o final de ano é coroado com uma festa onde os pais vão ver seus filhos pagar mico, e comigo não foi diferente... lembro-me até hoje da minha mãe pregando lantejoulas prateadas no meu colã azul marinho, afinal de contas eu era a lua, isso mesmo LUA! Mas não era qualquer lua... era a lua de Noel Rosa que acompanhava a Estrela D'alva... naquele tempo os micos ainda eram importantes... pagávamos mico apoiados por grandes mestres da nossa cultura... e eu estava lá... no auditório de um colégio na Praça Cardeal Arco Verde, no meio do palco vestida de lua e cantando Noel...

Como o Ricky que só se lembra do tênis, eu só lembro da minha barriga, afinal era nela que a lua estava pregada...

A estrela d'alva
No céu desponta
E a lua anda tonta
Com tamanho esplendor

E as pastorinhas
Pra consolo da lua
Vão cantando na rua
Lindos versos de amor

Linda pastora
Morena da cor de Madalena
Tu não tens pena
De mim que vivo tonto com o teu olhar

Linda criança
Tu não me sais da lembrança
Meu coração não se cansa
De sempre e sempre te amar

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Tirando memórias do saco... Eu me lembro dos “Menudos”.

Para quem não sabe o que era...

Menudo foi um grupo musical de Porto Rico, criado em 1977 pelo produtor Edgardo Díaz.

Na década de 80 o Menudo atingiu seu apogeu na América Latina, com os integrantes: Robby, Charlie, Roy, Ray e o ainda famoso Ricky (Martin).

Lembro dessa época e quase morro de rir. Eu não sei dançar nada até hoje, imagina... Dançando e cantando todas as músicas dos Menudos? Aff!! 

Um belo dia, no colégio, a professora entrou na sala dizendo que teríamos que preparar uma apresentação para a inauguração da luz. Não tivemos dúvida: Ensaiamos todos os passos e músicas dos Menudos.

Eu, mais duas primas e duas amigas nos reunimos para decidir quem era quem, já que nos vestiríamos como os integrantes. O agravante era que todas nós éramos loucas pelo Robby, e fomos  nos engalfinhando... Então, já que eu era a mais nova e a menor da turma, me obrigaram a ser o Ricky... Que naquele tempo, era o menos disputado. Impressionante, sempre sobrava pra mim... Mas isso não vem ao caso, não agora, porque ainda estou pensando em um modo de me vingar... rs

Depois de semanas de intensos ensaios, nos apresentamos para a cidadezinha... Lembro até hoje... Do tênis que eu usei naquela apresentação! Porque o único lugar que olhei o tempo inteiro foi para o chão.

(Minha primeira namorada foi  a She-Ra)